A COR DA CAMISA , DO SANGUE E DO CORAÇÃO!

O Galo lançou sua coleção de uniformes para o ano de 2010 e no meio disso tudo uma polêmica , a tão mal fadada camisa cor salmão que alguns insistem em dizer que é rosa . Uns vão dizer : "Nesses loucospelogalo , além de louco tá cheio de daltônico também .." , mas não se trata disso não , está na nossa natureza , a natureza do ATLETICANO de não aceitar nada que nos associe a coisas "estranhas" se é que me entendem .





Assim , resolvemos provar que esse tipo de coisa "estranha" está sempre ligada ao lado fresco da Lagoa da Pampulha , e isso não somos nós que estamos dizendo não , isso é decantado nos quatro cantos desse país , como diz aquele velho ditado : "Quem faz a fama deita na cama ".





Por isso trouxemos só pra relembrar alguns fatos ocorridos que PROVAM quem é quem nas torcidas do futebol mineiro , a origem das torcidas e é claro a tradição das torcidas .


A cor da camisa de treino pode ter ficado de uma cor indesejada por todos nós , mas o sangue que corre nas nossas veias e acima de tudo a cor de nosso corações serão sempre PRETO E BRANCO!SOMOS GALO ATÉ A MORTE!


GALODOIDOSEMPRE


Confira abaixo alguns exemplos de que azul é bem pior que rosa :










E como recoradar é viver , segue o poema lírico da "china azul" , verdade real e verdadeira do retrato de uma torcida que morde a fronha !




"É gol! Que felicidade! Exultante, corre o atacante vitorioso em direção à torcida, enquanto seus companheiros o perseguem. Num gesto impetuoso, ele tira sua camisa e exibe um abdominal de gominhos, o tórax seco, sem uma grama sequer de gordura. Um atleta que tem a noção exata do seu momento de glória, quando milhões de olhos encantados se voltam para ele. Um homem que exala sedução por todos os poros. A torcida vem abaixo, se encanta incontinente com a figura do ídolo descamisado quando seus colegas o alcançam para o glorioso abraço que consolida o espírito de time e o sucesso do trabalho conjunto. Um caloroso momento íntimo-coletivo em que corpos suados, mãos, caras, bocas e sexos se esfregam sem censura ou qualquer tipo de limite machista. Um homoerotismo que contagia todo o estádio, um ambiente masculino por essência, diante dos olhos de milhares de homofóbicos. É gol! Que felicidade! O assunto futebol tem estado presente neste final de Campeonato Brasileiro. Eis que alguém me pergunta para que time eu torço e respondo orgulhoso: "Cruzeiro!". "Ah! Claro! Só podia ser!", responde. " Por quê?", replico já adivinhando a resposta: porque sou gay e o Cruzeiro é o time dos gays. Eis a tola explicação para sua óbvia conclusão chauvinista. Encontrei duas hipóteses que explicariam essa ligação: a primeira diz respeito à origem do Cruzeiro. O clube foi fundado pela colônia italiana de Belo Horizonte, pessoas cultas, que se vestiam bem e se comportavam com educação nos estádios. Logo, todo cruzeirense seria gay, pois segundo essa lógica troglodita, ser c ulto e educado não é coisa de macho. A outra história tem a ver com o goleiro Raul Plassmann, famoso no Cruzeiro, depois no Flamengo e até na seleção brasileira. Numa época em que os goleiros se vestiam invariavelmente de preto ou cinza e "homem que era homem" não vestia roupa colorida, faltou a camisa do Raul e improvisaram uma substituta para que pudesse jogar. O jovem bonito, louro e cabeludo Raul Plasmann desafiou os costumes e defendeu o Cruzeiro com uma camisa amarela que se tornaria sua marca registrada. Naquele momento, Raul ganhou a alcunha de Wanderléia, em referência à cantora loura da Jovem Guarda. E a torcida do Cruzeiro, o título pejorativo de "time de bichas". A homofobia precisa ser questionada. Hoje, a camisa amarela não representa mais um sinal de feminilidade, os jogadores se exibem nos estádios e em revistas gays, mas os cruzeirenses continuam ligados aos homossexuais. Contudo, isso nos trouxe também avanços, uma vez que as torcidas organizadas Crugay e Rosa Azul são aceitas e respeitadas nos jogos do Cruzeiro. Camisinha sempre!








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